Dona Fátima, 67 anos, de Tubarão, Santa Catarina, foi uma das estrelas dos atos terroristas. Se não deu a própria vida para livrar o Brasil de Lula e do comunismo, a patriota entregou ao menos restos do corpo. Fez o que pôde. O vídeo de dona Fátima viralizou no Twitter e é absolutamente necessário descrevê-lo nos pormenores, o que me leva a pedir desculpas antecipadas aos leitores mais sensíveis. Alguém filma a cena e pergunta à invasora: “Dona Fátima, quebrando tudo?” “Quebrando tudo”, responde ela. “E cagando nessa bosta aqui.” “Cagou lá no banheiro, fez uma sujeira lá? É isso, dona Fátima, Deus abençoe a senhora”, agradece o cúmplice. “É guerra, vamos pra guerra”, retruca a heroína do vaso sanitário. A catarinense até foi pudica, preferiu lançar os petardos golpistas no lugar apropriado.
Outros vândalos não se fizeram de rogados, preferiram radicalizar e transformaram os corredores do Supremo Tribunal Federal em banheiro unissex, como uma matilha que demarca o território. Os invasores produziram tantas provas contra si mesmos, em todos os ângulos e sentidos, que o único trabalho dos investigadores vai ser separar os rostos das nádegas. Os legistas do CSI e os laboratórios de análises clínicas estariam exultantes. Há DNA por todos os cantos.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login