Política

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A revolta esquecida

O movimento paulista de 1924 nunca teve o merecido espaço na historiografia nacional

O velho e o novo. Os revoltosos não conseguiram derrubar Bernardes. A mudança viria seis anos depois, com o Tenentismo – Imagem: Acervo Público de Minas Gerais, CPDOC/FGV e Gustavo Prugner/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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No mês de julho, a Revolta Paulista de 1924, também chamada de “Revolta Esquecida”, completa 100 anos. Apesar de sua importância histórica e de ter marcado os rumos da política brasileira nos anos que se seguiram, o confronto entre as forças rebeldes de São Paulo e o exército nacional do presidente Artur Bernardes nunca teve o merecido espaço na historiografia do País.

A revolta das forças paulistas contra o governo do então presidente Artur Bernardes foi um dos maiores conflitos urbanos na América Latina. A capital do estado sofreu intensos bombardeios ­aéreos e terrestres, com um saldo de mais de 500 mortos entre militares e civis. Regiões como a Estação da Luz e o bairro da Mooca foram devastadas pelas bombas lançadas pelos aviões das forças legalistas fiéis a Bernardes.

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