Acompanhado de Ramos, Bolsonaro deixa Alvorada para fazer passeio de moto

Ministro palaciano é protagonista de um atrito político com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

Ministro palaciano é protagonista de um atrito político com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Créditos: EBC

Apoie Siga-nos no

Acompanhado do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, o presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada neste domingo, 25, por volta das 9h40 para fazer um passeio de motocicleta por Brasília. Escoltados, o presidente e o ministro pararam para fazer um lanche no Posto Colorado, posto de gasolina localizado na BR-020.

 

 

O ministro palaciano é protagonista de um atrito político com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Na última quinta-feira, 22, o chefe do Meio Ambiente expôs a disputa política no governo e chegou a dizer que Ramos mantém uma postura de “Maria fofoca”.

Ontem, um movimento coordenado de parlamentares reforçou o apoio a Ramos. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Mais (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de lideranças partidárias e do governo no Congresso endossaram a campanha em defesa de Ramos.


Em entrevista ao Estadão, Salles deu o assunto como “encerrado”. Do seu lado, o ministro do Meio Ambiente conta com apoio da ala ideológica do governo e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

A agenda divulgada pelo Planalto não prevê compromissos públicos do chefe do Executivo neste fim de semana. Ontem, Bolsonaro ofereceu um almoço para aliados, entre eles o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, o secretário especial da Pesca, Jorge Seif, e o deputado federal Hélio Lopes (PLS-RJ).

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.