Política
Alckmin defende ‘parceria’ com Tarcísio na construção de moradias após chuvas em SP
O vice-presidente e o governador visitaram juntos, neste sábado, áreas afetadas pelos temporais em São Sebastião
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) defendeu neste sábado 25 uma “parceria” com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para a construção de moradias populares no litoral norte do estado, impactado pelas fortes chuvas do final de semana passado.
Neste sábado, o governo paulista publicou no Diário Oficial um decreto para desapropriar um terreno privado de 10 mil metros quadrados em Lindeiro, ao lado da Vila Sahy, em São Sebastião. Trata-se de uma das regiões mais afetadas pelos temporais.
A gestão de Tarcísio deseja regularizar a área, transformando o terreno em Zona de Interesse Social. Ali, conforme o plano, serão construídas moradias para uma parte dos desabrigados.
Alckmin e Tarcísio visitaram juntos, neste sábado, áreas atingidas pelas chuvas em São Sebastião.
“Primeiro, cumprimentar o governador Tarcísio, porque uma das dificuldades no litoral é terreno. Então, conseguir terreno seguro e juridicamente possível é super importante”, afirmou o vice-presidente em coletiva de imprensa.
Segundo ele, o governo federal participará da construção das moradias.
“Se você pegar o Orçamento deste ano, o item que teve maior acréscimo no chamado extrateto é exatamente o de moradia. São 10,5 bilhões de reais”, prosseguiu.” A prioridade é para a chamada faixa 1, as famílias de menor renda, aquelas que acabam morando em locais mais distantes e menos seguros.”
Alckmin acrescentou que o governo do estado “pode contar com o Ministério das Cidades, com a área habitacional, para ser parceiro no financiamento dos recursos para as unidades habitacionais”.
O número de mortes em decorrência das fortes chuvas chegou a 57, conforme boletim divulgado às 18h40 de sexta-feira. São 56 em São Sebastião e uma em Ubatuba.
38 corpos foram identificados e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças. Há, ainda, 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados.
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