O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta terça-feira 1º, que a equipe de transição que ele chefiará buscará, entre outros aspectos, “agilidade” e “continuidade dos serviços”.
O ex-governador de São Paulo foi definido como o coordenador do processo pelo lado vencedor. Na campanha derrotada, a tarefa caberá ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
“Agradeço a confiança do presidente Lula na missão de coordenar a transição de governo. O trabalho da nossa equipe será norteado pelos princípios de interesse público, colaboração, transparência, planejamento, agilidade e continuidade dos serviços”, escreveu Alckmin nas redes sociais.
O ex-tucano ainda afirmou ter como objetivo “fornecer ao presidente Lula, de forma republicana e democrática, todas as informações necessárias para que seu mandato, que começa em 1° de janeiro, seja bem-sucedido no atendimento das prioridades da população”.
Mais cedo, Ciro Nogueira declarou ter recebido a “autorização” do presidente Jair Bolsonaro (PL) para iniciar a transição.
O líder do Centrão se manifestou logo depois de Bolsonaro quebrar o silêncio de mais de 40 horas após a vitória de Lula. O ex-capitão não parabenizou o petista, criticou sem ênfase os bloqueios nas estradas por aliados e ainda mencionou “indignação” com o que chamou de “injustiças” na eleição.
“O presidente me autorizou, quando for provocado, com base na lei, a iniciar o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprimos a lei no nosso País”, disse o ministro em breve pronunciamento em Brasília.
Os trabalhos da equipe de transição de Lula devem se iniciar formalmente nesta quinta-feira 3, em Brasília. Ela trabalhará, ao longo dos próximos dois meses, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login