Política

Após ataques à Lei Rouanet, Gleisi defende investimento em cultura: ‘Deve ser valorizado’

“Setor representa 3,11% do PIB, para cada R$ 1 investido na Lei Rouanet, o retorno pra sociedade é de R$ 1,59”, ressaltou a liderança

Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

A deputada federal Gleisi Hoffmann defendeu nesta quarta-feira 20 os investimentos em cultura feitos na gestão do presidente Lula. Segundo a presidenta do PT, as críticas são “puro suco do bolsonarismo”.

“O investimento em cultura deve ser valorizado e fortalecido”, reforçou Hoffmann.

Neste ano, o governo aprovou a liberação de R$ 16,3 bilhões para projetos culturais via Lei Rouanet, conforme dados do Ministério da Cultura. Isso gerou uma série de críticas por parte da oposição, que apontaram um suposto “exagero” nos investimentos no setor.

Vale lembrar que este é o valor somado que os proponentes podem captar com patrocinadores. O valor valor efetivamente captado e renunciado pelo Governo Federal, até 19 de dezembro de 2023, foi de cerca de R$ 1,2 milhão.

“Apesar da alta demanda, a previsão do valor para 2023 é de R$ 2,5 bilhões, em 2022 foi de R$ 2,1 bilhões.
Toda essa procura mostra a demanda reprimida durante o desgoverno do inelegível”, disse Gleisi.

“O setor representa 3,11% do PIB, para cada R$ 1 investido na Lei Rouanet, o retorno pra sociedade é de R$ 1,59 e o setor emprega 7,4 milhões de pessoas. O resto é má fé das lideranças bolsonaristas pra manipular o povo. Um país sem cultura é um país sem alma”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo