Após negativa para criar TV, PT entra com recurso no Ministério das Comunicações

Partido justifica que o canal possibilitaria a 'justa prestação de informação'

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O PT decidiu entrar com recurso nesta quarta-feira 7 no Ministério das Comunicações para tentar criar sua emissora da TV. A pasta negou no último dia 26 o pedido do partido obter uma concessão de TV e rádio.

No documento que a CartaCapital teve acesso, o partido justifica que o canal possibilitaria a “justa prestação de informação, uma vez que os partidos políticos são orientados pela educação política e à contínua comunicação com os cidadãos”.

“É justamente por primar pela pluralidade e pela educação política que o presente partido político vem ao Ministério das Comunicações com a pretensão de outorga de serviço de radiodifusão”, diz o texto.

A negativa do ministério se baseou em um parecer da AGU que citava decisões do Supremo Tribunal Federal contrárias à liberação.

O parecer apontava que uma rede de comunicação própria do partido poderia desnivelar disputas eleitorais. Se fosse bem-sucedido, o partido seria o primeiro do Brasil a ter esse tipo de concessão.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.