Bolsonaro acusa OMS de incentivar sexualidade infantil, mas recua e apaga post

Bolsonaro escreveu no Facebook que OMS incentiva masturbação e homossexualidade a crianças, mas apagou post poucos minutos depois

Apoie Siga-nos no

Sem citar a fonte e nem apresentar qualquer documento oficial, o presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais, na noite desta quarta-feira 29, uma suposta lista de “diretrizes para políticas educacionais” da Organização Mundial da Saúde (OMS) em que aparecem recomendações de “masturbação” e “relações entre pessoas do mesmo sexo” para crianças de 0 a 4 anos e de 4 a 6 anos, respectivamente.

Com a intenção de atacar à OMS, entidade que, entre outras coisas, recomenda ações para o combate ao coronavírus no mundo, Bolsonaro publicou a suposta recomendação com um questionamento: “Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que devo seguir no caso do coronavírus. Deveríamos então seguir também suas diretrizes para políticas educacionais?”. O post, porém, foi deletado pela conta presidencial cerca de 20 minutos depois de publicado.

Foto: Reprodução

 

 

 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.