Bolsonaro diz, no Rio, que fé o elegeu e o mantém no governo

O presidente participou de duas cerimônias no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

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Acompanhado de ministros, ex-ministros e do escolhido para ser seu vice nas eleições de outubro, general Walter Braga Netto, o presidente Jair Bolsonaro está no Rio cumprindo agenda nesta segunda-feira 4. Pela manhã, Bolsonaro esteve no Cristo Redentor, de onde saiu para almoçar com um grupo de empresários. À tarde, ele ainda acompanha um evento na Marina da Glória antes de retornar à Brasília.

O presidente participou de duas cerimônias no Morro do Corcovado. Primeiro, ele acompanhou uma missa comandada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, em homenagem ao centenário de lançamento da pedra fundamental do Cristo Redentor. Depois, assinou protocolo de intenções entre a Arquidiocese do Rio e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Ao fim da cerimônia, Bolsonaro fez um discurso de pouco mais de um minuto e meio. “Um protocolo, mas de grande simbolismo, de respeito a este Santuário e aos católicos de todo o Brasil”, afirmou o presidente. “Um governo que acredita em Deus, defende a família e deve lealdade ao seu povo. Com toda certeza é a fé que nos salvou no passado, nos elegeu e nos manteve vivo no governo até os dias de hoje.”

O Santuário Cristo Redentor fica em meio ao Parque Nacional da Tijuca, área administrada pelo governo federal. Ao longo dos anos, a convivência entre os responsáveis pelo monumento e pela floresta nem sempre foi harmônica. O protocolo assinado nesta segunda visa a pacificar a convivência entre os dois lados.

No mesmo evento, o governo federal assinou, junto à prefeitura do Rio, acordos de regularização fundiária do Complexo da Maré e da comunidade Parque Alegria.

Sobre isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a regularização de moradias no complexo de favelas da zona norte se dá porque o governo Bolsonaro é de “transferência de riqueza”. “O governo brasileiro é trilionário. Um trilhão em ativos imobiliários, um trilhão em ativos de empresas estatais, mais de dois trilhões em recebíveis”, declarou Guedes. “Por que ficar apenas na transferência de renda? Por que não reduzir mais aceleradamente os graus de desigualdade no País transferindo propriedade?”


Após as cerimônias no Cristo Redentor, o presidente participa de almoço organizado pelo Grupo Voto e, antes de voltar a Brasília, ainda visita o Rio Boat Show, na Marina da Glória.

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