O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira 24, que chineses poderão entrar sem visto no Brasil quando se tratar de negócios ou turismo.
A medida é sem reciprocidade – ou seja, não é aplicável a brasileiros que desejam entrar na China – e já foi anunciada em 2019 para outros países, como EUA, Austrália, Canadá e Japão.
O anúncio é feito no momento em que Bolsonaro visita a China para estreitar os laços comerciais com o país comunista – apesar de ele ter negado o status político da potência em uma entrevista: “Estou em um país capitalista”, afirmou.
Bolsonaro está em uma missão do governo pela Ásia e pelo Oriente Médio. Após participar no Japão da cerimônia de entronização do imperador Naruhito, o pesselista chegou, na manhã desta quinta-feira 24, à China.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil e também um dos principais fornecedores de investimento em áreas cruciais, como infraestrutura e energia, prioridades do governo. Em 2018, o fluxo de comércio com o país asiático alcançou a marca histórica de 98,9 bilhões de dólares.
O primeiro compromisso de Bolsonaro foi uma visita à Grande Muralha da China. Em seguida, o presidente e os ministros se reuniram com empresários chineses em um evento organizado pelo presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Na sexta-feira 24, começa a agenda oficial. Depois de sua visita à China, o presidente parte para Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita.
*Com Agência Brasil
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login