Política

Bolsonaro: encontro com Fux tratou de ‘coisas que interessam ao País’

‘Conversamos como dois chefes de Poderes e o que foi tratado fica entre nós’ afirmou o presidente

Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Palácio do Planalto/Divulgação Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Palácio do Planalto/Divulgação
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 13, que não revela o teor de sua conversa com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) , Luiz Fux, porque a imprensa “distorce” suas palavras.

 

Ao retornar para o Palácio da Alvorada, Bolsonaro parou para falar com apoiadores e, ao ser questionado sobre o encontro, disse apenas que são “coisas que interessam ao Brasil” recusando-se a falar sobre os temas da reunião.

“Foi quase uma hora de conversa. Conversamos como dois chefes de Poderes e o que foi tratado fica entre nós. Se eu tivesse, com todo o respeito, uma imprensa que publicasse a verdade, eu falaria com o maior prazer. Mas, como distorce tudo, não dá para conversar”, disse ele. “São coisas que interessam ao Brasil como um todo. Mas, infelizmente, eu falo uma palavra aqui, os caras já fazem o mundo desabar na sua cabeça.”

Na reunião, Fux destacou que sua gestão vai atuar no combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro.

O recado foi dado seis dias depois de Bolsonaro ter afirmado em evento, no Palácio do Planalto, que a Operação Lava Jato acabou, pois, segundo ele, no seu governo não há corrupção.

Fux sempre foi considerado um aliado da Lava Jato na Corte.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo