‘Bolsonaro nunca mais’: organizações convocam protesto para 9 de abril

A mobilização é coordenada pela Campanha Fora Bolsonaro, que liderou atos massivos contra o presidente da República em 2021

Campanha Fora Bolsonaro realizou protestos massivos em 2021. Foto: Reprodução/CartaCapital

Apoie Siga-nos no

Os dirigentes da Campanha Fora Bolsonaro indicaram a data de 9 de abril para a realização de manifestações contra o presidente. Segundo a coordenação, a atualização ocorreu após reunião realizada na terça-feira 15.

A palavra de ordem, decidiu-se, será “Bolsonaro nunca mais”. Os grandes temas de reivindicação são o aumento dos combustíveis e do gás, a fome e o desemprego.

Em documento divulgado nesta sexta-feira 18, os movimentos sociais que compõem a frente escreveram que “a piora nas condições de vida exige a continuidade da luta nas ruas por medidas emergenciais e soluções estruturais”.

O calendário da Campanha foi aberto neste ano com as mobilizações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Nesta semana, outra atividade com envolvimento da campanha tinha como protesto a prorrogação da suspensão dos despejos pelo Supremo Tribunal Federal.

A manifestação de 9 de abril pode ser a primeira mobilização massiva do ano, assim como os atos realizados pelo impeachment em 2021, nos dias 29 de maio, 19 de junho, 3 e 24 de julho, 7 de setembro e 2 de outubro.

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.