CartaExpressa
Boulos chama Pablo Marçal de ‘coach picareta’ em sessão na Câmara
O deputado e o coach são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo neste ano
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Boulos.jpg)
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) discutiu nesta quarta-feira 5 com o coach Pablo Marçal durante uma sessão do Conselho de Ética da Câmara. Ambos são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo.
Na audiência, o colegiado aprovou o parecer de Boulos e arquivou uma representação contra o deputado André Janones (Avante-MG) por suposta prática de “rachadinha” em seu gabinete. O Supremo Tribunal Federal abriu uma apuração sobre o caso no fim de 2023.
Durante seu discurso nesta quarta, Boulos criticou a presença de Marçal na sessão e reforçou que seu relatório não trata do mérito da acusação, apenas dos requisitos formais da representação protocolada PL.
“Ouvindo algumas falas de bolsonaristas aqui eu tive dúvida se é hipocrisia ou problema cognitivo. Ao longo da discussão, me convenci que é hipocrisia”, afirmou. “Não é esse o debate que se faz aqui. O debate posto no relatório nenhum dos que fizeram espetáculo aqui tratou. Trouxeram até coach picareta para tumultuar a sessão. Espero que não venda a sua candidatura ao prefeito Ricardo Nunes, porque eu quero te enfrentar nos debates.”
Relacionadas
CartaExpressa
Polícia Federal resgata 22 vítimas de exploração sexual em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Aneel aprova redução média de 2,43% nas tarifas da Enel em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Projeto que aumenta a pena de crime cometido em saída temporária avança no Senado
Por CartaCapitalCartaExpressa
Ex-comandante da Rota será consultor de segurança na campanha de Boulos em São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.