Política

Campanha de Lula pede ao TSE a remoção de vídeo postado por deputado mais votado do país, Flávio e Zambelli

Campanha do ex-presidente alega que vídeo é ‘mentiroso e difamatório’ e pede aplicação de multa

Créditos: Reprodução Instagram
Apoie Siga-nos no

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a remoção de um vídeo que alega ser “mentiroso e difamatório” gravado pelo vereador de Belo Horizonte e deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL), o mais votado do país.

No pedido, os petistas argumentam que a gravação dissemina “estigmas sabidamente inverídicos”. Afirmam que o vídeo associa Lula ao incentivo ao uso de drogas por crianças e adolescente, o acusa de apoiar a criminalidade e de pretender censurar redes sociais e patrocinar “ditaduras genocidas”

A gravação tem como legenda “Faz o L” e foi publicado na última sexta-feira nos perfis do vereador em várias redes sociais. Só no Twitter alcançou 670 mil visualizações.

O conteúdo foi republicado pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL), Carla Zambelli (PL) e pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), que também são alvos do pedido de remoção.

“Não há dúvida de que o vereador Nikolas Ferreira, ao dizer “faz o L”, se refere ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que é sabido que esta é uma das marcas da campanha do candidato e de seus apoiadores. Tal gesto, em conjunto com as desinformações propagadas, deixa inconteste que o Representado se refere ao candidato, na tentativa de manipular a opinião dos eleitores brasileiros”, diz a representação apresentada ao TSE.

A campanha pede ao tribunal que proíba os parlamentares de compartilhar conteúdos com o mesmo teor, além da aplicação de multa de R$ 25 mil para cada um dos representados: Nikolas Ferreira, Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Carla Zambelli.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo