Candidato do PSDB ao governo de MG deve apoiar Ciro; Aécio participou da negociação

Conforme o acordo, os pedetistas indicarão o candidato da aliança ao Senado

Foto: Divulgação/PDT

Apoie Siga-nos no

O PDT espera anunciar nos próximos dias o apoio do pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Marcus Pestana, à candidatura presidencial de Ciro Gomes.

Após a convenção que homologou o nome de Ciro para a corrida ao Palácio do Planalto, nesta quarta-feira 20, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse a jornalistas que o comunicado sobre a aliança com Pestana poderia ocorrer já nesta quinta-feira 21.

A CartaCapital, o presidente do PDT em Minas, o deputado federal Mario Heringer, afirmou que a negociação está “99%” finalizada, pendente “um pequeno acerto, já combinado previamente com Pestana”.

“O Lupi é sempre muito otimista. Eu tenho certeza de que vai acontecer, mas não antecipo, porque temos algumas coisas ainda a discutir”, declarou Heringer. “E esse tipo de aliança precisa ser anunciada com todo mundo junto. Nós vamos consolidar isso, sim.”

Heringer diz faltar “essa ação [de Pestana] para que a gente possa anunciar a nossa posição”.

Em 15 de julho, o PDT retirou a candidatura de Miguel Correa ao governo mineiro, o que abriu caminho para o partido sacramentar o endosso a Pestana. O postulante da aliança ao Senado será o pedetista Bruno Miranda.


O deputado federal Aécio Neves e Pestana conduziram o diálogo pelo lado tucano. Pelo PDT lideram a negociação Lupi e Heringer.

“Conversei com Aécio algumas vezes e, sem dúvida nenhuma, ele sempre foi muito relevante na conversa comigo. A conversa foi comigo, não misturar com o que outras pessoas tenham conversado.”

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.