Política

Corregedora afasta servidores de inteligência, segurança e administração em Mossoró após fuga

A decisão valerá ‘até a conclusão dos procedimentos apuratórios correcionais’

Rogério e Deibson, a dupla que fugiu de presído em Mossoró. Foto: Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
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A corregedora-geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, subordinada ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, afastou cautelarmente três servidores de inteligência, segurança e divisão administrativa do presídio federal de Mossoró (RN), de onde escaparam dois detentos.

“Os servidores continuarão exercendo as atribuições atinentes ao cargo de gente Federal de Execução Penal”, diz o documento. “O afastamento se dará até a conclusão dos procedimentos apuratórios correcionais.”

Duas investigações estão em andamento: uma de caráter administrativo, para apurar as responsabilidades pela fuga; e outra da Polícia Federal, a mirar a conduta de quem eventualmente tenha facilitado a ação.

Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski já havia afastado a direção do presídio e nomeado Carlos Vieira Pires como interventor no comando da penitenciária.

Esta terça foi o sétimo dia de trabalhos da força-tarefa para localizar Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os primeiros detentos a escaparem de um presídio federal de segurança máxima no País.

Na segunda-feira, Lewandowski autorizou o envio de 100 agentes e 20 viaturas da Força Nacional ao Rio Grande do Norte a fim de intensificar as buscas.

O pedido de reforço partiu do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A governadora Fátima Bezerra (PT) concordou com a demanda.

A tropa enviada por Lewandowski se junta aos cerca de 500 agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias do estado que trabalham para encontrar os fugitivos.

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