Política
CPMI do 8 de Janeiro aprova quebra de sigilos de Cid, ex-diretor da PRF e coronel do Exército
Os requerimentos foram incluídos na pauta pelo presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), a pedido da relatora, Eliziane Gama (PSD-MA)
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A CPMI do 8 de Janeiro aprovou nesta terça-feira 11 cerca de 90 requerimentos que solicitam informações, quebra de sigilos e acesso a relatórios financeiros sobre os suspeitos de envolvimento nos atos.
Um dos requerimentos aprovados, proposto pelos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), pede a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, que já depôs à CPI.
O ex-diretor da PRF virou réu por por improbidade administrativa. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal de fazer uso indevido do cargo durante as eleições.
Outro requerimento pede a quebra de sigilo telemático do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid depõe à CPMI nesta terça sobre mensagens de teor golpista encontradas pela Polícia Federal em seu celular.
A comissão também aprovou a transferência dos sigilos telefônico e telemático do coronel Jean Lawand Júnior, que enviou mensagens a Cid. Entre as conversas, havia uma sugestão para que que o ajudante de ordens convencesse Bolsonaro a aplicar um golpe de Estado.
A série de requerimentos não constava da pauta do dia da CPMI, mas foi levada a votação pelo presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), após um pedido da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
A votação dos requerimentos de convocação foi adiada para a próxima sessão da CPMI, que deve acontecer em agosto. Um dos alvos é o fotógrafo da agência Reuters Adriano Machado. A alegação de parlamentares – a maioria do PL – é que o profissional teria participado dos atos golpistas. O fotógrafo foi ao local para cobrir o avanço dos apoiadores de Bolsonaro aos prédios dos Três Poderes.
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