CartaExpressa

Datena diz que não pediu para ser vice de Boulos e atribui vazamento de vídeo a ‘um canalha’

O apresentador se pronunciou sobre a polêmica gravação durante programa na TV Band

Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O apresentador José Luiz Datena (PDT) negou ter pedido para ser vice do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na corrida pela prefeitura de São Paulo e atribuiu a divulgação de um vídeo em que ambos aparecem conversando a um “canalha”.

Durante o programa Brasil Urgente, da TV Band, Datena disse estar indignado com a divulgação da gravação, mas afirmou que uma composição com Boulos seria ‘fortíssima’.

“Não pedi para ser vice coisa nenhuma. Ele [Boulos] tem um acordo com o PT, que por acaso é o partido do presidente Lula, para que o vice seja dele. Eu disse apenas que se ele quiser uma composição comigo, tem que falar com o Lula”, destacou. “Acho estranho que vaze uma conversa dessa. Quem vazou é canalha, sem escrúpulo. Era uma conversa privada.

Na gravação, que circulou nas redes sociais nesta segunda-feira 3, Datena chega a sugerir a Boulos que “peite’ o presidente Lula (PT) e lance uma chapa com o apresentador nas eleições municipais de 2024. O parlamentar, por sua vez, mantém-se em silêncio.

“Se você peitar o PT e nós sairmos candidatos, se você falar para o Lula: eu quero o Datena como vice e sinto muito, nós podemos sair”, diz.

Boulos conta com apoio de Lula e do PT, já que abriu mão de ser candidato a governador em 2022 para apoiar Fernando Haddad (PT).

Pelo Twitter, o deputado do PSOL disse lamentar “profundamente que alguém tenha vazado uma conversa privada na tentativa de criar polêmica”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo