Política

Depoimento de Lula em Curitiba é adiado por Sérgio Moro

Interrogatório sobre episódio relacionado ao triplex no Guarujá foi remarcado para 10 de maio

Depoimento de Lula em Curitiba é adiado por Sérgio Moro
Depoimento de Lula em Curitiba é adiado por Sérgio Moro
Mudança na data foi feita a pedido da Polícia Federal
Apoie Siga-nos no

Sérgio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato, resolveu adiar em uma semana a data do depoimento do ex-presidente Lula em Curitiba, até então previsto para a próxima segunda feira, 3 de maio.

O depoimento foi adiado para o dia 10 de maio, a pedido da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança Pública do Paraná , segundo informações da Folha de S.Paulo. A justificativa foi de que os policias precisariam de mais tempo para organizar a segurança no local.

Na decisão, Moro citou a possibilidade de ocorrerem “manifestações favoráveis ou contrárias ao acusado em questão, já que se trata de uma personalidade política, líder de partido e ex-presidente da República”. O juiz determinou que as manifestações serão permitidos, “desde que pacíficas”. Em caso de episódios de violência, porém, as responsabilidades deverão ser “controladas e apuradas, inclusive a de eventuais incitadores”.

Com a organização de caravanas de militantes para Curitiba, saídas de diversas cidades do País, o PT e movimentos sociais esperavam criar um movimento de apoio ao ex-presidente durante o evento.

Lula será ouvido por Moro no processo relacionado ao triplex no Guarujá. O ex-presidente é acusado de ter recebido vantagens indevidas da construtora OAS. O juiz Sérgio Moro também determinou em sua decisão que, durante a audiência, “por questões de segurança”, só será permitida a presença de agentes do Ministério Público Federal, dos advogados e dos próprios acusados, “sem exceções”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo