Política

Eduardo Bolsonaro apoia invasão da embaixada da Venezuela em Brasília

‘Está sendo feito o certo, o justo’, disse o filho do presidente

Foto: Cleia Viana/Agência Câmara
Apoie Siga-nos no

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) afirmou, na manhã desta quarta-feira 13, que apoia a invasão da embaixada da Venezuela em Brasília. “Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo”, disse em seu Twitter o filho do presidente Jair Bolsonaro.

A Venezuela não tem embaixador no Brasil desde 2016, quando Nicolás Maduro chamou o então representante de seu governo em Brasília de volta a Caracas em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. O autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó indicou para o cargo Maria Teresa Belandria, mas ela nunca assumiu o cargo.

“Nunca entendia essa situação. Se o Brasil reconhece Guaidó como presidente da Venezuela por que a embaixadora Maria Teresa Belandria, indicada por ele, não estava fisicamente na embaixada?”, questionou Eduardo.

A embaixada da Venezuela em Brasília foi invadida, na manhã desta quarta-feira, por simpatizantes de Guaidó. De acordo com relatos, 20 venezuelanos pularam o muro e ocuparam as instalações.

A Polícia Militar foi acionada, mas como se trata de um território estrangeiros, não pode retirar os manifestantes. O encarregado de negócios do país no Brasil, Freddy Meregote, enviou áudios para parlamentares e lideranças de movimentos sociais pedindo ajuda.

“Companheiros, informo que pessoas estranhas às nossas instalações estão entrando, estão violentando o território venezuelano. Necessitamos ajuda e uma ativação imediata de todos os movimentos sociais e partidos políticos”, afirmou Meregote em sua mensagem.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo