Política
Em SP, Lula apela contra abstenção e pede atenção ao voto para o Congresso Nacional
O petista também alertou sobre a tendência da campanha bolsonarista de ‘baixar o nível’ nos próximos dias
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A 9 dias da eleição, o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o Brasil conquistará “sua segunda Independência” nas urnas, em 2 de outubro. Durante ato em São Paulo, neste sábado 24, o ex-presidente fez um apelo contra a abstenção e o voto nulo e ressaltou a importância de uma ampla bancada progressista no Congresso Nacional a partir de 2023.
Na capital paulista, Lula esteve acompanhado, entre outros, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB); do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad; e da ex-ministra Marina Silva (Rede).
“A gente não conseguirá fazer tudo o que vocês querem se a gente eleger apenas o presidente e tiver uma maioria de deputados contra nós”, alertou. Ele também defendeu o voto em Márcio França (PSB) para senador em São Paulo.
Lula declarou que Jair Bolsonaro (PL) deseja “que o povo não compareça para votar”.
“Se a gente não votar, perde a autoridade moral de cobrar. É importante que a gente compareça. A gente não pode ter 20% de abstenção ou 10% de voto nulo. É importante a gente convencer, nesses próximos 8 dias, cada pessoa a ir votar.”
O petista ainda pediu atenção de seus eleitores contra “as mentiras que vão receber no Zap”. Ele demonstrou preocupação com a tendência da campanha bolsonarista de “baixar o nível” nos próximos dias, ante a delicada situação do ex-capitão nas pesquisas.
Segundo uma pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada neste sábado, Lula tem 11 pontos de vantagem sobre Bolsonaro. O levantamento demonstra que segue aberta a possibilidade de o ex-presidente vencer a eleição no primeiro turno: enquanto Lula tem 46% das intenções de voto, seus adversários, somados, representam 45%. Em votos válidos, o ex-presidente chegou a cerca de 50,5%. Na projeção de segundo turno, Lula vai a 54%, contra 38% de Bolsonaro.
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