Política

Fardado, ex-comandante da PM-DF nega acusações e opta pelo silêncio absoluto na CPMI

Em pronunciamento inicial, Fábio Augusto Vieira negou ter permitido os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília

O ex-comandante da Polícia Militar do DF — Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
Apoie Siga-nos no

O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, o coronel Fábio Augusto Vieira decidiu permanecer em silêncio durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro, nesta terça-feira 29. 

Em seu pronunciamento inicial, o ex-comandante negou ter permitido os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Vieira era o responsável pela corporação quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atentaram contra o Estado Democrático de Direito e depredaram os prédios públicos. 

“Jamais permiti que atacassem nosso Estado Democrático de Direito […] Vou permanecer em silêncio até o acesso à íntegra dos autos e a apresentação à defesa com todos os esclarecimentos para cada um dos fatos que me são imputados”, disse Vieira.

Nesta segunda-feira 28, o ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin autorizou que o ex-comandante da PMDF ficasse em silêncio, garantindo o direito constitucional de não se autoincriminar. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo