Política

Filha do ministro da Saúde é nomeada em empresa da prefeitura de Crivella

Nome de Stephanie Pazuello foi publicado no Diário Municipal do Rio de Janeiro

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. Foto: Erasmo Salomão/MS O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. Foto: Erasmo Salomão/MS
Apoie Siga-nos no

Stephanie dos Santos Pazuello, filha do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi nomeada para exercer o cargo de supervisora da Diretoria da Gestão de Pessoas, da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S/A, a RioSaúde, estatal da capital fluminense, sob poder do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

A designação foi publicada no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro, como decisão da Secretaria Municipal da Casa Civil. A função é de confiança. A nomeação tem data retroativa de 6 de julho.

A RioSaúde está vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e atua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Aprovado pela Câmara dos Vereadores em maio de 2013, o órgão gerencia unidades municipais que prestam serviços gratuitos 24 horas.

 

Publicação do jornal Extra relaciona a nomeação à tentativa de Crivella em se aproximar do governo federal, para obter apoio da família do presidente Jair Bolsonaro em sua reeleição na cidade.

Em nota, a RioSaúde negou que a nomeação de Stephanie tenha ligação com o parentesco. Segundo a empresa, a filha do ministro interino é formada em Administração e tem experiência na iniciativa privada.

“A contratação de Stephanie dos Santos Pazuello não tem qualquer relação ao parentesco com o ministro da Saúde, mas sim ao fato de a profissional atender aos critérios técnicos necessários ao cargo para o qual foi admitida. Ela é formada em Administração, com experiência na iniciativa privada em gestão de pessoas, recrutamento e processos admissionais. É uma área que cresceu muito na RioSaúde nos últimos meses, em função da assunção de novas unidades e de oito projetos emergenciais. A profissional tem, portanto, a qualificação necessária para trabalhar e atender às necessidades da Empresa Pública de Saúde”, afirmou a companhia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo