Política

Haddad aumenta tom contra Bolsonaro: ‘Defende tortura até hoje’

Candidato petista disse que iria “até a uma enfermaria” para “debater o Brasil”

Haddad aumenta tom contra Bolsonaro: ‘Defende tortura até hoje’
Haddad aumenta tom contra Bolsonaro: ‘Defende tortura até hoje’
Apoie Siga-nos no

Em sua conta no Twitter, Fernando Haddad, candidato do PT ao Planalto, aumentou o tom das críticas a Jair Bolsonaro, do PSL. Nesta quarta-feira 10, data em que se realizará o ato “Ditadura Nunca Mais” na avenida Paulista, o petista buscou associar o capitão reformado do Exército à sua defesa histórica da repressão militar

Meu adversário defende torturador até hoje, mesmo sabendo que nos porões da ditadura aconteciam estupros contra as mulheres presas”, afirmou Haddad.

Leia também:
Wagner: Se o mercado escolhe Bolsonaro, o Brasil vai escolher Haddad
PSDB não escolhe entre Haddad e Bolsonaro e libera filiados

Ele fez críticas à escalada da violência no País. “Temos que responder com cidadania, civilidade e democracia. Violência não se responde com violência.”

O candidato petista também criticou seu adversário por não participar de debates. Nesta quarta 10, médicos de Bolsonaro afirmaram que ele não participará do encontro com Haddad na TV Bandeirantes, previsto para esta quinta. O candidato também faltou ao debate da Globo no primeiro turno por recomendações médicas.

“Vamos fazer uma campanha propositiva e demarcar as diferenças entre projetos. Agora, meu adversário precisa participar dos debates. Eu estou disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater o Brasil. Ninguém pode ser eleito sem apresentar as suas propostas ao povo.”

Em mais um tuite, Haddad disse que não precisa mentira sobre Bolsonaro, apenas falar a verdadade. “Já ele, precisa inventar mentiras sobre nós todos os dias.”

O petista também criticou Paulo Guedes, conselheiro econômico do candidato do PSL, cujo programa aprofundaria “a agenda de Temer”. “Nossa proposta é aumentar o poder de compra do brasileiro, reduzindo a carga tributária de quem ganha menos e cortando os juros cobrado pelos bancos”, disse.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo