Política

Ibama, Petrobras, Marina Silva e Silveira se reúnem para discutir a exploração de petróleo na foz do Amazonas

Reunião foi convocada por Rui Costa, da Casa Civil, e deve acontecer nesta terça-feira 23 no Palácio do Planalto

Ministros e os representantes da Petrobras e do Ibama vão tentar resolver impasse sobre exploração da foz do Amazonas. Fotos: Ag. Senado; Ag. Câmara e Ag. Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se encontrarão nesta terça-feira 23, após a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para buscar soluções no caso da exploração de petróleo na foz do Amazonas.

Também estarão presentes na reunião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O encontro deve acontecer às 14h30 no Palácio do Planalto. 

Na última semana, o tema foi motivo de imbróglio entre as instituições e o parlamento, após o Ibama rejeitar um pedido de licenciamento ambiental para exploração de petróleo na foz do Amazonas feito pela Petrobras, por falta de viabilidade. 

O presidente da estatal, por sua vez, contestou o risco dizendo que o local de perfuração estaria a 500 km da foz do Rio Amazonas. 

Com isso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, se manifestaram criticando a decisão do Ibama. 

Diante as divergências, o presidente Lula (PT) se manifestou brevemente ainda no Japão, durante as reuniões do G7, que se o projeto oferecer riscos à foz, ele não será aprovado, mas que acha difícil que isso aconteça. Não é previsto que o presidente participe do  encontro desta terça-feira. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo