CartaExpressa
Kátia Abreu diz que postura de Araújo é típica dos ‘fracos e covardes’: ‘Ernestominion’
‘Aproveitou minha ausência para me atacar pelas costas’, criticou a senadora
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Untitled-12-1.jpg)
A senadora Katia Abreu (PP-TO) usou as redes sociais na tarde desta terça-feira 18 para se dirigir ao ex-chanceler Ernesto Araújo, que presta depoimento à CPI da Covid.
“Sr. Ernestominion, com sua dupla personalidade, aproveitou minha ausência para me atacar pelas costas com a repetição de uma calúnia. Típico dos fracos e covardes. Agora é a hora da verdade”, escreveu a parlamentar.
SR. “ERNESTOMINION”, COM SUA DUPLA PERSONALIDADE, APROVEITOU MINHA AUSÊNCIA PARA ME ATACAR PELAS COSTAS COM A REPETIÇÃO DE UMA CALUNIA.
TÍPICO DOS FRACOS E COVARDES.
AGORA É A HORA DA VERDADE.”— Kátia Abreu (@KatiaAbreu) May 18, 2021
Mais cedo, Abreu proferiu um dos mais duros discurso contra o bolsonarista. Ela listou ataques de Araújo a parceiros estratégicos na pandemia, como a China, a OMS e o governo norte-americano de Joe Biden, referiu-se ao ex-chanceler como “negacionista compulsivo” e lamentou a imagem do Brasil no cenário internacional.
“China tão atacada, Tedros Adanon [presidente da Organização Mundial da Saúde] tão atacado, governo Biden tão atacado… Hoje nós estamos nas mãos dessas pessoas que o senhor ajudou a atacar com tanta força”, prosseguiu. “O senhor deve desculpas ao País. O senhor é um negacionista compulsivo, omisso. O senhor no MRE foi uma bússola que nos direcionou ao caos, a um iceberg, a um naufrágio na política externa brasileira. Isso é voz unânime dos seus colegas no mundo inteiro, o alívio que tiveram quando Vossa Senhoria de lá saiu”.
Relacionadas
CartaExpressa
CCJ adia votação de PL que mira no MST e cria cadastro contra ‘invasores’ de terras
Por CartaCapitalCartaExpressa
Polícia Federal resgata 22 vítimas de exploração sexual em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Aneel aprova redução média de 2,43% nas tarifas da Enel em São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.