Ouvido nesta quarta-feira 29 pela CPI da Covid, o empresário Luciano Hang tentou entrar no Senado Federal com algemas, em um ato de ironia, mas foi barrado por seguranças do local.
Em coletiva na porta do Senado, Hang justificou o fato de não ter optado por pedir um habeas corpus e escapar do depoimento. “Eu apenas peço pela liberdade de expressão. O que eu peço, a esse Senador, é que me deixem falar. A minha agenda está aberta para os senhores senadores”, declarou. Afirmou ainda que a sessão de hoje deve ser ‘a melhor’ da CPI. “Quem tem argumentos não precisa levantar a voz.”
No depoimento de hoje, os senadores pretendem aprofundar as investigações sobre o financiamento de fake news, a existência do gabinete paralelo do governo Bolsonaro e as supostas alterações no atestado de óbito da mãe de Hang pela Prevent Senior.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login