Política

Lula anuncia financiamento de até R$ 15 bilhões para empresas do Rio Grande do Sul

O presidente também anunciou novas linhas de crédito a agricultores e subsídios para obras de reconstrução do estado

Créditos: Ricardo Stuckert / PR
Apoie Siga-nos no

O governo Lula (PT) anunciou, nesta quarta-feira 29, novas medidas de apoio ao Rio Grande do Sul, com foco na reconstrução do estado após a tragédia das enchentes.

Uma das medidas anunciadas é uma nova linha de financiamento para empresas no montante de até 15 bilhões de reais. O dinheiro é do Fundo Social e será disponibilizado a pequenas e grandes companhias. A iniciativa visa garantir recursos para compra de máquinas, equipamentos e contratação de serviços. O montante também pode ser usado para o financiamento de empreendimentos, incluindo obras de construção civil e para capital de giro emergencial.

O presidente também anunciou o lançamento de uma medida provisória que vai incluir cooperativas de crédito como operadoras do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Essa medida visa ampliar a capilaridade e o acesso ao crédito às empresas de pequeno porte.

O governo Lula também vai disponibilizar um aporte adicional de 600 milhões de reais para operação de créditos rural. A ideia, neste caso, é atender os pequenos e médios agricultores gaúchos.

A Finep, agência pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, também vai atuar com uma nova linha de crédito para reconstrução do estado. Serão disponibilizados, neste caso, um pacote de até 1,5 bilhão de reais à taxa TR+5%, via operadores, como as cooperativas de crédito, Banrisul e BRDE. 50% dos recursos serão para micro, pequenas e médias empresas do estado. Em outra frente, a agência vai lançar editais para reparos emergenciais a centros de pesquisa e pesquisadores, com montantes que chegam a 50 milhões de reais.

Durante o anúncio das medidas, o presidente Lula (PT) reforçou o empenho do governo federal em facilitar a chegada de recursos ao Rio Grande do Sul.

“A nossa preocupação nesse momento é fazer com que não haja qualquer empecilho burocrático que atrapalhe as decisões do governo acontecer na ponta”, declarou.

De acordo com o presidente, o governo também passa a atuar a partir de um novo paradigma diante as questões climáticas.

“Qualquer região que tenha um problema climático terá que ter uma ação especial e é por isso que estamos trabalhando na construção de um plano antecipado, para que a gente tente evitar que essas coisas aconteçam nesse País.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo