Política

Lula determina força-tarefa de ministérios no Acre após enchentes

Vão compor o grupo os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e da Defesa

Foto: Alisson Oliveira/Secom
Apoie Siga-nos no

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou que visitará o Acre na segunda-feira 4, em uma força-tarefa do governo federal para dar assistência à população após as enchentes no estado.

Em postagem na rede social X, Góes informou que também vão compor a força-tarefa os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e da Defesa.

Conforme determinação do Presidente Lula, na próxima segunda-feira irei ao Acre, numa força-tarefa do governo federal para assistência à população atingida pelas enchentes”, escreveu o ministro. “Nosso pessoal da Defesa Civil já está no estado, ajudando a preparar os planos de trabalho para as ações de assistência, de restabelecimento e de reconstrução necessárias ao povo acreano.”

De acordo com boletim de monitoramento do governo do Acre deste sábado 2, 19 municípios acreanos foram afetados. O Rio Acre continua acima da cota de transbordo e chegou a 17,52 metros na capital.

Ainda segundo o documento, há 82 abrigos públicos atendendo 8.570 pessoas desabrigadas. Além disso, há 15.448 pessoas desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos.

Treze municípios estão em situação mais crítica, segundo as autoridades:

  • Rio Branco;
  • Plácido de Castro;
  • Xapuri;
  • Tarauacá;
  • Assis Brasil;
  • Jordão;
  • Sena Madureira;
  • Epitaciolândia;
  • Santa Rosa dos Purus;
  • Brasileia;
  • Marechal Thaumaturgo;
  • Manuel Urbano;
  • Feijó.

A Secretaria de Segurança do Acre orientou a ligação para os números 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros) para estabelecimento de contato entre os atingidos com as forças de assistência.

O boletim de monitoramento alerta para a previsão de mais pancadas de chuva na região.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo