CartaExpressa

Lula ironiza Jovem Pan no debate: ‘É aquele seu canal de televisão?’

Durante encontro na Globo, o petista foi acusado de tentar ‘calar’ a emissora bolsonarista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante debate na TV Globo. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou o apoio da emissora Jovem Pan ao presidente Jair Bolsonaro (PL), durante debate realizado pela TV Globo, nesta sexta-feira 28.

No tema “Respeito à Constituição”, Bolsonaro havia acusado Lula de se contradizer ao defender a liberdade de expressão e liderar um partido que entrou com uma ação contra a Jovem Pan.

Bolsonaro se referiu ao pedido de investigação feito pela campanha de Lula ao Tribunal Superior Eleitoral por “tratamento privilegiado” e “desinformação” na emissora.

“Liberdade de expressão. A rádio Jovem Pan foi calada pelo ministro Alexandre de Moraes e o TSE. Mas quem entrou com uma ação contra a Jovem Pan foi o teu partido, Lula”, afirmou Bolsonaro.

Por sua vez, Lula respondeu com deboche.

“A Jovem Pan, por acaso, é aquele seu canal de televisão?”, ironizou o petista. “O que os advogados do PT entraram foi com um pedido de isonomia. Sabe o que é isonomia? É igualdade de direito de resposta.”

Bolsonaro replicou, afirmando que Lula queria que a Jovem Pan “não pudesse falar” que o ex-presidente é “descondenado” e o acusou de liderar uma “organização criminosa”.

O TSE garantiu ao petista o direito de resposta para reforçar que é inocente. Os despachos foram publicados nesta sexta, por causa de comentários feitos no programa Os Pingos nos Is. 

Em resposta, Lula disse que “organização criminosa, ele sabe quem é chefe”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo