Política
Mais diversa e sem ultraprocessados: como será a nova cesta básica do País
Cesta básica será composta por alimentos de dez grupos diferentes, com prioridade à produção da agricultura familiar; decreto que muda a composição será oficializado nesta terça-feira pelo governo Lula
A cesta básica dos brasileiros vai ficar mais diversificada. A mudança virá em um novo decreto, que será assinado nesta terça-feira 5 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O teor da medida foi confirmado pelo Planalto.
Segundo o governo federal, a nova proposta de cesta básica resultou da parceria entre o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome com órgão e entidades federais ligadas à área de segurança alimentar.
Com isso, a nova cesta básica será composta por alimentos de dez grupos diferentes: feijões, cereais, raízes e tubérculos, legumes e verduras, frutas, castanhas e nozes, carnes e ovos, leites e queijos, açúcares, sal, óleo e gordura, café, chá, mate e especiarias.
A ideia é que se evite o consumo de alimentos ultraprocessados, geralmente responsáveis pelo aumento nas chances de se desenvolver doenças cardiovasculares e câncer, assim como diabetes e obesidade, por exemplo.
A nova cesta básica, apesar de servir como um padrão alimentar mínimo para todo o País, também deverá, segundo o governo, atender às necessidades alimentares de cada região, priorizando os alimentos oriundos de agricultura familiar.
Lula deverá assinar o decreto durante a plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que acontece no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
André Lucena
Redator de CartaCapital baseado em Buenos Aires
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