Política
Malafaia volta a pedir jejum por Bolsonaro durante culto no Rio de Janeiro
Segundo o pastor, que bancará ato do ex-capitão na Paulista, a penitência dos fiéis servirá para “livrar o País de toda crise”
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O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pediu a fiéis presentes em um culto no Rio de Janeiro que façam jejum pelo País e que orem pelo ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no próximo domingo 25, em São Paulo.
O pastor, aliado do ex-presidente, pediu que fieis façam jejum a partir desta quinta-feira “para livrar o País de toda crise”.
“Estou convocando o povo de Deus para que, na quinta-feira, a gente possa fazer um jejum pela nação, um jejum simples, da meia-noite ao meio-dia. Precisamos orar pelo nosso país para que Deus o livre de toda crise”, disse o religioso durante o culto.
Segundo Malafaia, o jejum será direcionado ao fortalecimento do ato pró-Bolsonaro, programado para ocorrer na Avenida Paulista no final de semana. Nas declarações, Malafaia se vangloria de ter partido dele a ideia da manifestação.
“Eu sei o que está acontecendo no país, eu conheço o bastidor e eu dei uma palavra para o ex-presidente. Falei que o povo é o supremo poder de uma nação. E eu o convenci para que no domingo a gente faça uma manifestação”, afirmou.
Malafaia ainda pediu orações para si mesmo, alegando que precisará de forças para “interceder pelo País”.
“Eu vou levantar um clamor na avenida Paulista e eu vou pedir para que você ore a meu favor. Peço a sua proteção em oração para que Deus me dê graça para o que eu vou falar lá. Peço que você possa interceder pelo país, pela nação”, disse.
Na semana passada, o pastor declarou que a Associação Vitória em Cristo, ligada à sua igreja, bancaria os gastos do ato pró-Bolsonaro, no entanto, mudou de ideia para evitar acusações que envolvessem o uso do dízimo dos fiéis para incentivar manifestações partido-políticas.
Após a polêmica, Malafaia anunciou que bancará os custos do ato do próprio bolso.
O ato tem sido visto como uma tentativa de demonstração de força do ex-presidente após se alvo de uma Operação da Polícia Federal que investiga a sua participação na tentativa de Golpe.
No evento, Bolsonaro ainda planeja apresentar sua defesa do que chama de “acusações imputadas à sua pessoa”. Na prática, há dúvidas sobre o que o ex-presidente espera obter da mobilização e o impacto que o evento pode gerar.
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