Política

Manuela oficializa candidatura, mas PCdoB não desiste de unidade

Candidata e partido voltam a afirmar que não seriam um obstáculo para a unidade do campo progressista

Manuela oficializou sua candidatura em convenção do PCdoB nesta quarta 1º
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Manuela D’Ávila foi confirmada como candidata do PCdoB ao Planalto nestas eleições. A convenção ocorre a quatro dias do fim do prazo para os partidos escolherem seus candidatos ou alianças.

O PCdoB manteve conversas com Ciro Gomes, do PDT, e com o PT sobre uma possível aliança, mas a falta de consenso na esquerda sobre escolher um candidato único já no primeiro turno levou o partido a formalizar sua candidatura.

No entanto, Luciana Santos, presidente do PCdoB, deixou em aberto uma possível mudança de posição do partido em nome de uma unidade do campo progressista. “Muitas vezes nós fizemos apelos para construir a unidade e a candidatura de Manuela sempre defendeu a unidade do nosso campo político e sempre apontou esse caminho como o mais óbvio.  Ainda temos algum tempo até o registro, nossa candidatura foi homologada hoje e diante do quadro político se apresenta como uma ótima alternativa para dar resposta à crise”, afirmou a CartaCapital.

A data limite para partidos se coligarem é até 5 de agosto, embora o registro das candidaturas possa ser feito até 15 de agosto.

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Ao oficializar a candidatura, Manuela voltou à afirmar, como tem feito há algum tempo, que nunca foi e nem será obstáculo à unidade do campo progressista.

Em seu discurso, ela lembrou que é a terceira vez que o PcdoB disputa a eleição presidencial desde a fundação do Partido Comunista no Brasil, em 1922.

Manuela aproveitou o lançamento da candidatura para criticar a prisão do ex-presidente Lula. “De toda essa perseguição o ponto mais alto é a prisão do presidente Lula. Lula está preso porque lidera as pesquisas. Lula está preso porque, solto, venceria as eleições. Nossa candidatura sempre carregou o Lula Livre, porque não queremos só a liberdade dele, queremos fazer valer a Constituição”, afirmou.

Na convenção, Manuela afirmou que ela é candidata por acreditar que “a unidade da esquerda deve ser defendida até o último dia possível”. “Eu sou candidata porque nós acreditamos na necessidade de durante os próximos 60 dias não abaixarmos a bandeira da defesa da liberdade de Lula, preso injustamente por esse estado de exceção.”

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