Marina, Alckmin e Bolsonaro, os mais seguidos por robôs no Twitter

Pesquisa da Internetlab aponta ainda que Álvaro Dias possui a maior proporção de bots entre seus seguidores

Quase 700 mil dos 1,914 milhão de seguidores de Marina são robôs

Apoie Siga-nos no

Uma pesquisa realizada pela organização InternetLab aponta que Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL) são os presidenciáveis com o maior número de robôs como seguidores.

Conhecidos como “bots”, os robôs são um tipo específico de programa de computador que realiza tarefas de forma autônomia, a partir de algoritmos.

Leia também:
Generais ministros, STF com 21 nomes e outras ideias de Bolsonaro
Seduzida por Paulo Guedes, parte do mercado se aproxima de Bolsonaro

De acordo com a pesquisa, quase 700 mil dos 1,914 milhão de seguidores de Marina são robôs, uma proporção de 36%. Alckmin tem 455 mil bots em sua base de fãs, o equivalente a 46% de seus seguidores. Já Bolsonaro tem pouco mais de 400 mil de uma base de 1,118 milhão, ou 34% do total.

Embora liderem o ranking em números absolutos, os três presidenciáveis ficam atrás de Álvaro Dias (Podemos) em relação à proporção de robôs em suas bases. O ex-tucano tem 64% de robôs entre seus seguidores. Em seguida, vem Alckmin (46%), Fernando Collor (40%), Marina (36%), Bolsonaro (34%), Ciro Gomes (32%) e Rodrigo Maia (30%).

O ex-presidente Lula possui 74 mil robôs como seguidores, uma proporção de 22%, mesmo índice de Manuela D’Ávila, seguida por 45 mil bots. O candidato que possui a menor proporção de robôs em sua base de fãs é Guilherme Boulos, com 14%.


Leia a íntegra do estudo:

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.