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Mauro Cid diz à PF desconhecer nova joia descoberta nos EUA
Para o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, a descoberta ‘robustece a investigação’
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse nesta terça-feira 18 à Polícia Federal desconhecer a existência de uma nova joia que pode ter sido negociada nos Estados Unidos por aliados do ex-presidente, de forma irregular.
A oitiva ocorreu em Brasília e durou cerca de duas horas e meia. O pai do tenente-coronel, o general Lourena Cid, também prestou depoimento.
Diligências da PF nos Estados Unidos, em colaboração com o FBI, identificaram mais essa joia pertencente ao Estado brasileiro que teria sido negociada por interesse de Bolsonaro. Até essa descoberta, a investigação mirava a negociação de dois kits: um batizado de “rose” (contendo relógio, anel, caneta, abotoaduras e rosário árabe) e o outro de “ouro branco” (com relógio, anel, abotoaduras e rosário árabe).
Na terça-feira 11, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a descoberta “robustece a investigação que tem sido feita”. “Não posso antecipar que tipo [de joia], o que é, o que não é. Mas foi nossa diligência lá no exterior, com a equipe do FBI, que localizou, obteve notícias de que além, dessas joias que já sabíamos que existiam, houve a negociação de outra joia que não estava no foco.”
O principal crime que pode ser imputado a Bolsonaro no caso das joias é o de peculato, uma vez que as joias em questão foram entregues de presente ao ex-capitão quando ele era presidente da República.
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