Política

Meirelles cochila por 40 segundos em discurso de Temer. Assista

Durante fala de presidente em reunião do Mercosul, ministro da Fazenda pescou em três oportunidades. Não é a primeira vez

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cochilou durante um discurso de Michel Temer na 50ª Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula do Merco sul e Estados Associados, em Mendonza, na Argentina. Ao todo, Meirelles pescou durante cerca de 40 segundos, mas sua jornada de sono foi intermitente.

“O acordo amplia a segurança jurídica e facilita os investimentos entre nossos
paises, contribuição adicional para a nossa meta de criar mais crescimento, mais emprego e mais renda. Aliás, nesse ponto quero até dizer que o presidente Macri, ainda no G20, sugeriu que utilizássemos os nossos consulados para trocar trabalhos  conjuntos”, afirmou o peemedebista.

Neste momento do pronunciamento, Meirelles que já não tinha conseguido disfarçar um bocejo, cerra os olhos.

Temer continua: “Eu quero dizer, fui informado por nosso ministro Aloízio Nunes que já escolhemos dois consulados brasileiros para iniciar o programa, Vancouver e Amsterdã. E até, se me permitem, eu proponho que façamos o mesmo com os demais países integrantes do Mercosul”.

Ao lado do presidente, o ministro da Fazenda pesca novamente. “Quem sabe também trocar fórmulas de trabalho como hoje estamos fazendo com a Argentina”, afirma Temer.

Nete momento, Henrique Meirelles é tomado pelo sono e não consegue resistir por 21 segundos.

“Trata-se de mudanças de paradigma quando avançamos no livre comércio e
identificamos conkuntamente quase 80 entraves de distisntas naturezas as trocas dentro do Mercosul. Menos barreira significa mais comércio, mais riqueza e empregos de qualidade”, diz o peemedebista enquanto seu ministro adormece.

Não é a primeira vez que o ministro da Fazenda, considerado intocável por Temer, cochila durante os pronunciamentos de seu presidente. Em setembro de 2016, durante uma fala em reunião do G20, Meirelles já havia sido flagrado cochilando.

Ele também não é o único do mundo político a descansar os olhos publicamente. Sentado à mesa do Conselho de Ética da Casa, o deputado federal José Carlos Araújo (PR-BA) dormiu durante a leitura do parecer de um processo contra Jair Bolsonaro (PSC-RJ), acusado de fazer apologia à tortura durante a sessão de impeachment de Dilma Rousseff, em outubro do ano passado.

Também durante as discussões do impeachment, em junho de 2016, o sono dominou o auxiliar de José Eduardo Cardozo, à época advogado de Dilma Rousseff. 

Nas duas vezes em que cochilou, Meirelles estava em viagem internacional. Pelo visto, o “jet lag” e o fuso horário também punem os intocáveis.

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