CartaExpressa
Mina da Braskem sofre rompimento em um trecho, anuncia a Defesa Civil
Segundo o órgão, o rompimento pôde ser observado em um trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/12/braskem_mina_maceio.jpg)
A Defesa Civil de Maceió informou, neste domingo 10, que parte da mina da Braskem, localizada em Maceió, sofreu um rompimento. Ainda de acordo com o órgão, o rompimento pôde ser observado em um trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
As imagens do rompimento foram compartilhadas pelo prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, em suas redes sociais. O prefeito afirmou que sobrevoaria a área em conjunto com técnicos para averiguação.
Às 13h15 de hoje, a mina 18 sofreu um rompimento, no trecho da lagoa próximo ao Mutange. Estarei em instantes sobrevoando a área com os nossos técnicos. A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas.… pic.twitter.com/7sCZmYsRFB
— JHC (@jhcdopovo) December 10, 2023
De acordo com boletins divulgados pela Defesa Civil, o afundamento do solo já chegou a 2,35 metros de profundidade desde o dia 30 de novembro.
Mais cedo, um boletim divulgado apontava para uma nova desaceleração no ritmo da movimentação do solo, com a velocidade indo de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h.
A mina segue em estado de alerta para colapso pela Defesa Civil, que orienta que pessoas não caminhem no entorno da área desocupada. Diante o cenário, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.