Política

Moisés, do PSL, é eleito governador de Santa Catarina

É a primeira vez que o comandante do Corpo de Bombeiros da reserva tentou um cargo eletivo na política. Filiou-se em março deste ano no PSL

Moisés esteve no Corpo de Bombeiros de Florianópolis, Criciúma e Tubarão e se aposentou em 2016
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 O comandante Moisés, do PSL, foi eleito o novo governador de Santa Catarina, com 71,09% dos votos válidos.  Seu adversário, Gelson Marísio, do PSD, teve 28,91%. 

Em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais do primeiro turno – com 9% da preferência do eleitorado, Moisés foi a grande surpresa do segundo turno ao alcançar segundo lugar, com 1.071.406 de votos (30%). A virada tem muito a ver com o fato de ele vir do mesmo partido de Jair Bolsonaro. Foi em Santa Catarina que o ex-militar teve a maior porcentagem de votos do eleitorado – 65%.

Não à toa que a propaganda eleitoral do comandante Moisés iniciava com o informe: “Começa aqui o programa ‘governador de Bolsonaro’”.

O governo eleito tem 51 anos e é formado de Direito. Esteve no Corpo de Bombeiros de Florianópolis, Criciúma e Tubarão e se aposentou em 2016. Coordenou a Defesa Civil do estado e atuou na pasta de Justiça e Cidadania. É a primeira vez que tentou um cargo eletivo na política. Filiou-se em março deste ano no PSL.

A principal proposta do comandante da reserva é enxugar a máquina pública. Em entrevista ao SBT de Santa Catarina, .

Segundo entrevista dele a SBT Santa Catarina, ele afirmou que após extinguir boa parte dos cargos comissionados – cerca de 1.000 -,  todas as secretarias regionais, além de metade das pastas estaduais, sobrará “dinheiro para investir nas ações prioritárias do estado entregando ao cidadão serviços de qualidade”.

Como um dos principais estados produtores de alimento, ele se comprometeu a investir em infraestrutura da malha rodoviária, e de armazenamento de grãos, além de investimento em novas tecnologias.

Outro ponto polêmico é o futuro da companhia de abastecimento elétrico do estado, a Celesc. De acordo com o novo candidato, não há hipótese de privatizar a empresa e defende uma gestão menos política da companhia.

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