MP do Rio afirma ter ‘indícios’ de peculato de Carlos Bolsonaro, diz jornal

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirmou ter "indícios suficientes" de que houve desvio de dinheiro público e ação de organização criminosa no gabinete do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foto: Sergio Lima/AFP

Apoie Siga-nos no

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirmou ter “indícios suficientes” de que houve desvio de dinheiro público e ação de organização criminosa no gabinete do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 23, pelo jornal O Globo.

Segundo a publicação, a afirmação consta de pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador. O documento foi encaminhado à Justiça do Rio meses atrás e atendido em 24 de maio. Segundo o jornal, o MP-RJ apontou que “no presente caso, restam indícios suficientes da prática dos crimes de peculato materializados no esquema das ‘rachadinhas’ e de organização criminosa”. A organização criminosa se caracterizaria pela existência de uma “divisão de tarefas” no gabinete, “caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde 2001 por diversos assessores nomeados pelo parlamentar (Carlos)”.

Ao jornal O Globo, a defesa de Carlos não quis se manifestar.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.