CartaExpressa

‘Não há imunidade parlamentar para canalhice’, diz Dino sem citar Sergio Moro

O ministro da Justiça usou as redes sociais para rebater as acusações de ligação entre o PT e o PCC

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino. Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

Sem citar nominalmente o ex-juiz Sergio Moro (UB-PR), o Ministro da Justiça Flávio Dino declarou neste sábado 25 que “não há imunidade parlamentar para proteger canalhice” ao rebater acusações sem prova de uma suposta ligação entre o PT e o PCC.

“Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada. Só canalhice mesmo.  Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger a canalhice”, escreveu Dino nas redes sociais.

A mensagem publicada é uma resposta indireta a associação entre Lula, o PT e o PCC feita por  Sergio Moro horas antes no Twitter. Ao falar sobre o esquema da facção que teria o senador como alvo, ele questiona a ligação de um dos criminosos envolvido cujo o e-mail seria “[email protected]”.

Desde a semana passada, Sergio Moro e membros da oposição vem se aproveitando da repercussão negativa de um trecho da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedida à TV 247. Nela, ao comentar sobre período em que ficou preso em Curitiba, o presidente afirma querer “foder com Moro”. O trecho desde então vem sendo descontextualizado para criar ilações entre Lula e os planos recém descobertos do PCC.


ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo