Política

Operação de combate à violência contra a mulher atendeu 86 mil vítimas em menos de um mês

8,6 mil pessoas foram presas na Operação Shamar; São Paulo e Minas Gerais são destaques

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública informou que a Operação Shamar, voltada para o combate à violência contra a mulher, atendeu 86.224 vítimas em todo o Brasil, entre 21 de agosto e 15 de setembro.

De acordo com o boletim desta segunda-feira 18, houve nesse período 7.052 presos em flagrante delito e 1.432 presos por mandados devido à prática de violência doméstica e familiar contra mulheres.

Além disso, 88 foram presos em flagrante delito e 63 por mandado de prisão pela prática de feminicídio, ou seja, o assassinato de mulheres motivado por violência doméstica e familiar ou por discriminação.

A operação envolveu 13.370 denúncias em 4.312 municípios. Os locais foram escolhidos por meio de indicadores de criminalidade. Segundo o ministério, os agentes apreenderam 473 armas de fogo, 6.084 munições e 612 armas brancas. A pasta comunicou também a abertura de 35.097 inquéritos policiais.

São Paulo registrou 22.418 vítimas atendidas, 1.736 presos em flagrante delito e 564 presos por mandados por causa de violência doméstica e familiar. São os números mais elevados dessas categorias entre os estados. Já Minas Gerais teve o maior número de presos por feminicídio, com 20 em flagrante delito e nove por mandados de prisão.

A Operação Shamar foi realizada em parceria entre o governo e órgãos estaduais, com o emprego de 43.056 policiais, e terminou na semana passada. Segundo a gestão federal, o investimento foi de aproximadamente 3 milhões de reais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo