CartaExpressa

Paes suspende mais uma vez a vacinação no Rio, por falta de doses

‘Tivemos uma procura acima da expectativa e não temos garantia de que as doses de que já dispomos sejam suficientes’

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Foto: Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), anunciou na noite desta quinta-feira 11 uma interrupção na aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos de 75 anos, prevista para esta sexta-feira 12.

“Infelizmente teremos q suspender a vacinação prevista p amanhã e sábado para as pessoas de 75 anos. Tivemos uma procura acima da expectativa e não temos garantia de q as doses que já dispomos sejam suficientes. IMPORTANTE: Continuaremos aplicando a segunda dose normalmente”, escreveu Paes nas redes sociais.

“Aguardamos mais vacinas para prosseguir”, disse ainda o prefeito. É a segunda vez que a gestão municipal suspende a imunização por falta de doses.

Na quarta-feira 10, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sinalizou uma nova redução na previsão de doses de vacina contra a Covid-19 distribuídas aos estados em março. O general ‘garantiu’ entre 22 e 25 milhões, dois dias depois de anunciar entre 25 e 28 milhões de doses.

“Nós temos garantidas para março entre 22 e 25 milhões de doses, podendo chegar a até 38 milhões de doses”, disse Pazuello.


 

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.