Papa Francisco reza para que o Brasil se livre do ódio, da intolerância e da violência

A declaração foi dada dias antes do segundo turno entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro

Foto: Andreas Solaro Pool/AFP

Apoie Siga-nos no

O papa Francisco afirmou, durante a missa semanal na praça São Pedro, em Roma, nesta quarta-feira 26, que reza para que o povo brasileiro se livre da intolerância, do ódio e da violência. A informação é da Vatican News, portal de notícias da Santa Sé.

A declaração foi dada dias antes do segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), apontada como a eleição mais polarizada do País desde a redemocratização.

Há duas semanas, bolsonaristas desrespeitaram a comemoração católica pelo dia da padroeira do Brasil e causaram tumulto no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. 

A santa foi citada pelo Papa em seu discurso: “Rezo para que Nossa Senhora Aparecia proteja e cuide do povo brasileiro”.

 No domingo 16, o líder da Igreja Católica foi alvo nas redes sociais de ataques de apoiadores de Bolsonaro. Em uma publicação, o Pontífice dizia: “Deus Todo-Poderoso abençoe abundantemente aqueles que dividem o pão com os famintos #WorldFoodDay”. 

Foi o suficiente para bolsonaristas chamarem o religioso de comunista e escreverem que ele deveria se preocupar com a Venezuela.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.