CartaExpressa
Para enfrentar Bolsonaro, tem de ser com Lula, diz Renan
O senador é um dos principais emedebistas na defesa de uma composição com o PT em detrimento de uma candidatura própria à Presidência
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) voltou a indicar que não concorda com a decisão de seu partido de apresentar uma candidatura própria à Presidência.
Segundo ele, a sigla, em vez de confirmar o nome da senadora Simone Tebet, deveria endossar a chapa de Lula e Geraldo Alckmin.
“Para fazer o enfrentamento do Bolsonaro tem que ser com a candidatura do Lula. Não tem nada em segredo”, disse Renan à Veja. “Temos 14 diretórios cujas lideranças preferirão Lula, lideranças que têm projeto de poder estadual, têm governo, têm prefeituras de capitais e têm uma grande quantidade de prefeituras nos municípios.”
O lançamento de uma candidatura emedebista terá de ser chancelado pela convenção nacional do partido. Até lá, Calheiros buscará uma articulação para reverter a tendência manifestada com a pré-candidatura de Tebet.
Nesta segunda-feira 11, Lula se reúne em Brasília com senadores de vários partidos. Segundo o jornal O Globo, além de Calheiros, marcarão presença Omar Aziz (PSD-AM), Acir Gurgacz (PDT-PR) e Kátia Abreu (PP-TO).
Relacionadas
CartaExpressa
A explicação do governo da Argentina sobre Milei não buscar encontro com Lula em viagem ao Brasil
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula: ‘Não adianta tentar criar caso comigo. A economia não vai quebrar’
Por CartaCapitalCartaExpressa
A mensagem de Lula ao novo primeiro-ministro britânico
Por CartaCapitalCartaExpressa
Mercadante cobra Tarcísio após ausência em cerimônias com Lula: ‘Vamos cumprir o acordo’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.