Paulo Guedes alega celular hackeado após entrar no Telegram: ‘Bandidos’

Ministro é o segundo, depois de Moro, a apontar ação de hackers no celular

Apoie Siga-nos no

O ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou na noite da segunda-feira 22 que teve o celular pessoal invadido por ‘bandidos’, conforme informou ao jornalista Lauro Jardim. “Fui hackeado. Não entrei em Telegram. Bandidos”, alegou o ministro. O aplicativo Telegram indicou que o ministro teria feito uma nova conta por volta das 22h30 da segunda.

A ação dos hackers foi confirmada pela assessoria de Guedes, que também afirmou que ‘medidas cabíveis’ serão tomadas nesta terça-feira 23. A nota diz ainda que mensagens provenientes do celular do ministro devem ser desconsideradas.

Guedes se torna o segundo ministro do governo a ser alvo de hackers. Antes dele, Sérgio Moro, ministro da Justiça, também relatara ataque virtual ilegal – justificativa que utiliza, no entanto, para apontar irregularidades nas mensagens vazadas do Telegram obtidas pelo site The Intercept Brasil. 

Outro caso recente de invasão de celulares aconteceu com a líder do governo na Câmara e deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que relatou a ação no domingo 21. “Em meu nome bandidos mandaram mensagens pra jornalistas […] Tbm recebi ligações do meu próprio número EXATAMENTE como aconteceu com @SF_Moro [Sergio Moro]. A polícia já foi acionada”.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.