Política
Pesquisa monitora a avaliação de católicos e evangélicos ao governo Lula; veja os resultados
Levantamento do PoderData ouviu 2.500 eleitores entre os dias 25 e 27 de maio
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Uma nova rodada da pesquisa do instituto PoderData, divulgada nesta quarta-feira 29, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue com maior aprovação entre os católicos e registra os piores índices entre os eleitores evangélicos. Os resultados de hoje representam o pior desempenho registrado desde o início do atual mandato.
Entre os eleitores que se identificaram como católicos, 55% responderam aprovar a gestão petista.
Os números mostram uma oscilação de 2 pontos percentuais desde o último levantamento, de março deste ano, mas uma queda de 7 pontos quando o índice é comparado ao levantamento de janeiro de 2023.
37% estão formam a parcela dos católicos que reprova Lula O índice é exatamente o mesmo registrado em março e 6 pontos acima do captado pela pesquisa no início do mandato.
Já os eleitores evangélicos são os que representam a menor aceitação ao atual presidente.
Nesse grupo, 61% dos entrevistados dizem reprovar o atual governo.
O índice variou dentro da margem de erro quando comparado a março (60%). Na comparação com janeiro de 2023, é maior. Naquele mês o grupo era formado por 56% dos evangélicos entrevistados.
A aprovação de Lula entre os evangélicos agora é de 27%. Em março era 29% e em janeiro de 2023 era de 31%.
Os dados da pesquisa divulgada hoje foram coletadas em 2.500 entrevistas, por telefone, entre os dias 25 e 27 de maio. O instituto usa o Censo como base para que os dados sejam proporcionais aos grupos sociais por gênero, idade e etc.
Por considerar recortes específicos dos entrevistados, a margem de erro é maior do que a margem geral da pesquisa. Entre os católicos, a margem de erro é de 3,6 pontos percentuais. A taxa sobe a 4 pontos percentuais entre os evangélicos.
No cenário geral monitorado pela pesquisa, o governo Lula tem 45% de aprovação e 47% de reprovação. Os índices variaram dentro da margem de erro (2 pontos percentuais) desde março e representam, portanto, uma estabilidade na avaliação do mandato do petista.
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