PF suspeita que documento com planos golpistas foi ocultado de propósito, diz revista

Documento foi encontrado em troca de mensagens do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid

Jair Bolsonaro e Mauro Cid. Foto: Secom

Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal suspeita de que alguém tentou ocultar, de forma proposital, a autoria do documento que propunha a declaração de um estado de sítio no País. 

Os planos golpistas foram encontrados no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. A informação é da revista Veja. 

A suspeita surgiu a partir de fotografias enviadas por Cid, no dia 28 de novembro, para o seu próprio número, como uma forma de backup. 

Na foto, a autoria do documento foi encoberta por uma folha de papel de forma proposital, suspeitam os investigadores. 

“Como é possível conferir no item c) Imagem 3, o autor da fotografia utiliza, aparentemente, uma das folhas impressas (Imagem 2) para cobrir o local que supostamente revelaria a identificação do autor do texto. Foi possível verificar este indício a partir da inversão da imagem 3, de forma que o texto apresentou melhor legibilidade após a mudança do sentido da imagem (espelho) e diminuição do brilho”, diz o parecer da PF.

Os documento encontrados pela PF mostram que existia uma conspiração para tentar anular o resultado das eleições de 2022. 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.