Política

PL tentou salvar Brazão e PT foi unânime por manter a prisão; confira como votou cada deputado

A Câmara autorizou a manutenção da prisão do deputado por 279 votos a 129

Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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A Câmara autorizou nesta quarta-feira 10, por 279 votos a 129 (além de 28 abstenções), a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Eram necessários pelo menos 257 votos.

Chiquinho e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foram presos em março pela Polícia Federal sob a suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 2018. Na mesma operação, a PF prendeu o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, suspeito de agir para proteger os participantes do crime.

Maior bancada da Câmara, com 95 integrantes, o PL votou em peso por libertar Brazão. Ao todo, 83 deputados do partido se manifestaram, dos quais apenas sete defenderam manter Chiquinho preso: Antonio Carlos Rodrigues (SP), Delegado Caveira (PA), Junior Lourenço (MA), Roberto Monteiro Pai (RJ), Robinson Faria (RN), Rosana Valle (SP), Silvia Cristina (RO). Outros cinco integrantes da legenda se abstiveram.

Por outro lado, todos os 64 deputados do PT presentes na sessão votaram pela manutenção da prisão, assim como os 13 do PSOL, os 14 do PSB e os sete do PCdoB.

Houve, também, uma fragmentação em partidos do Centrão que ocupam ministérios no governo Lula (PT), a exemplo de Republicanos (com 20 votos sim e 8 não) e União Brasil (com 16 votos sim e 22 não).

Confira como votou cada deputado:

Resultado das votações e lista de presença — Portal da Câmara dos Deputados

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