PoderData: 51% dos brasileiros acham o valor do Auxílio Brasil muito baixo

Bolsonaro utilizou a nova marca para enterrar o Bolsa Família, o mais bem-sucedido programa de transferência de renda do País

Foto: Sergio Lima/AFP

Apoie Siga-nos no

Pesquisa PoderData divulgada neste sábado 5 mostra que 51% dos brasileiros consideram muito baixo o valor do Auxílio Brasil de 400 reais. Para 33%, ele é suficiente e para 5%, muito alto.

O benefício virou uma obsessão eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, que utilizou a nova marca para enterrar o Bolsa Família, o mais bem-sucedido programa de transferência de renda do País.

Segundo o levantamento, os que cursaram o ensino médio (56%) e os que moram no Nordeste (56%) são os que mais veem o benefício como muito baixo.

Já entre os brasileiros que analisam o trabalho de Bolsonaro como bom ou o ótimo, 61% classificam o valor do auxílio como suficiente. No contingente que vê a atuação do ex-capitão como ruim ou péssima, 71% disseram que o valor é muito baixo.

O PoderData entrevistou 3.000 pessoas por telefone em 238 cidades das 27 unidades da Federação entre 31 de janeiro e 1º de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.