A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira 28, mandados de busca e apreensão na sede da Precisa Medicamentos, com o objetivo de localizar os documentos relativos à negociação do imunizante Covaxin com o Ministério da Saúde.
A empresa foi alvo da CPI da Covid no Senado por intermediar a aquisição de 20 milhões de doses do imunizante indiano em contrato irregular e com suspeita de pedido de propina.
Ao todo, a PF cumpre 11 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos nas cidades de Brasília, São Paulo e Campinas.
Entre os alvos dos mandados estão Francisco Maximiano, dono da Precisa, a diretora Emanuela Madrades e o advogado suspeito de ser sócio oculto da empresa, Marcos Tolentino.
A operação envolve também o FIB Bank, instituição que emitiu carta-fiança atrelada ao contrato de compra da Covaxin.
A suspeita da Justiça é de que a Precisa tenha apresentado documentos falsos ao Ministério da Saúde e à Controladoria-Geral da União.
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